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O Índice de Confiança de Serviços (ICS), do FGV IBRE, teve melhora com variação 0,7 pontos em abril, para 92,4 pontos, acumula uma trajetória de elevação de confiança.

O resultado desse mês se mostra heterogêneo com recuperação. Os indicadores que retratam a percepção de que o pior momento já passou, recuperando a trajetória positiva, indicando demanda fortalecida início do ano.

O pior parece ter passado. Mas não necessariamente teríamos um retorno de melhor ritmo do setor, mais expressivo, como ocorreu em meados de 2022.

Depois de um período de desaceleração mais intensa, o ICS começa a dar sinais de recuperação ou de que pelo menos o pior momento pode ter passado. A segunda alta consecutiva foi influenciada pela melhor de percepção com o momento atual e disseminada nos principais segmentos do setor. Apesar dessa sequência de altas, só foram recuperados 26% de toda perda que ocorreu a partir do último trimestre do ano passado.

Somente com um cenário mais favorável na economia, como melhora sem emprego, renda, e menor ritmo de inflação, e juros mais baixos, a economia de serviços poderia iniciar um processo de retomada sustentável. Isso porque todos esses fatores elevam o poder aquisitivo do consumidor, com impacto em vendas em geral, e na demanda por serviços.

Para os próximos meses, o cenário parece estar mais relacionado a uma acomodação nesse patamar de uma possível aceleração dessa recuperação, isso porque os fatores macroeconômicos que contribuíram para aceleração, ainda permanecem presentes.

Influenciado tanto pela piora do indicador que mede o volume de demanda atual, que caiu 4,1 pontos, para 90,2 pontos, quanto pelo indicador situação atual dos negócios, que cedeu 1,0 ponto, para 91,8 pontos. Ambos retornam ao menor nível desde março de 2022.

A tendência a médio prazo é sim, modificar. Com isso, vai ter mais crédito, tendo mais crédito, mais recursos na economia. A tendência é que melhore esses indicadores. Além disso, também tem a tendência de a inflação estabilizar mais
Olhando a questão econômica, temos um ciclo de juros alto em que a tendência é desaquecer a economia e segurar a inflação. Além disso, a disseminação entre os segmentos confirma esse momento mais negativo e sugere uma desaceleração da  atividade que tende a se prolongar no início do próximo ano.

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