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Índice de Confiança de Serviços sofre pequena redução

O Índice de Confiança de Serviços (ICS), do FGV IBRE, teve retração com variação 0,4 pontos em fevereiro, para 89,1 pontos, acumula uma trajetória de queda de confiança.

O resultado desse mês se mostra heterogêneo. Os indicadores que retratam a percepção com o momento presente, mantiveram a trajetória negativa, indicando demanda fraca no início do ano.

Por outro lado, os indicadores sobre o futuro parecem reagir, mas ainda não são suficientes para reverter a tendência negativa dos últimos meses. O horizonte ainda não é muito animador, dado que desafios macroeconômicos devem permanecer e impactar negativamente o setor ao longo de 2023.

Influenciado tanto pela piora do indicador que mede o volume de demanda atual, que caiu 4,1 pontos, para 90,2 pontos, quanto pelo indicador situação atual dos negócios, que cedeu 1,0 ponto, para 91,8 pontos. Ambos retornam ao menor nível desde março de 2022.

Há uma diminuição do pessimismo em relação às perspectivas sobre demanda e tendência dos negócios nos próximos meses. O indicador que mede a demanda prevista nos próximos três meses avançou 1,5 ponto, para 87,1 pontos, e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses aumentou 2,3 pontos, para 87,8
pontos.

Os indicadores sobre o futuro parecem reagir, mas ainda não são suficientes para reverter a tendência negativa dos últimos meses. O horizonte ainda não é muito animador, dado que desafios macroeconômicos devem permanecer e impactar negativamente o setor ao longo de 2023.


Olhando a questão econômica, temos um ciclo de juros alto em que a tendência é desaquecer a economia e segurar a inflação. Além disso, a disseminação entre os segmentos confirma esse momento mais negativo e sugere uma desaceleração da atividade que tende a se prolongar no início do próximo ano.

Carlos Eduardo Oliveira Jr.
Assessoria Econômica
Informações: secretaria@cnservicos.org.br

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