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Serviços geram 58% dos empregos em Abril

O total de empregos no mês de abril de 2.023 no CAGED (cadastro geral de empregados e desempregados) publicado, o setor de serviços obteve um saldo positivo de 103.894 mil ou seja 58% dos empregos formais.

O Brasil passou a ter 180.005 mil trabalhadores com carteira assinada a em abril de 2.023. No mês os dados divulgados pelo Caged, houve saldo positivo na geração de vagas em todos os cinco grupos de atividades.

Os setores de serviços e comércio foram os principais responsáveis pelo aumento na criação de empregos. O setor de serviços criou 103.894 postos formais, enquanto o comércio abriu 27.559 vagas. A construção civil gerou 26.937 vagas, e a indústria geral teve um saldo de 18.713 contratações. Na agropecuária, foram criadas mais 2.902 vagas.

Atividade econômica segue apresentando sinais de resiliência. Os dados do setor de serviços e de emprego formal, ambos conhecidos ontem, vieram acima do esperado e são compatíveis com uma economia mais resiliente neste início de ano.

O Setor de Serviços em abril de 2023 foi gerado um saldo de 103.894 postos de trabalho. Os dados registraram saldo positivo no nível de emprego nos 6 (seis) Grandes Grupamentos de Atividades Econômicas:

Verificam abaixo quais subsetores de serviços influenciaram no resultado, a saber:

• Transporte, armazenagem e correio (16.105 postos);
• Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais
e administrativas (31.911 postos);
• Alojamento e alimentação (9.170 postos);
• Serviços domésticos (0 postos);
• Outros Serviços (8.570 postos);
• Administração pública (38.138 postos).

Uma hipótese positiva seria a de que, com alívio financeiro na família, a população mais jovem estivesse em condições de se dedicar à sua formação escolar. Mas se a menor taxa de participação se tornar um fenômeno mais permanente, isso pode ter implicações para o PIB potencial do país. Dois temas que precisam ser analisados, nesse caso, são o desenho do programa de transferência de renda, para que não gere incentivos ruins para ganhos de bem-estar das famílias e para a economia como um todo, e a necessidade de investimento em qualificação e requalificação de mão de obra.

 

No entanto, diante do contexto macroeconômico desafiador, com aperto monetário e menor dinamismo da economia global, é esperada uma pressão no crescimento do PIB e do mercado de trabalho em 2023. Assim, o cenário base previsto é de uma taxa média de desemprego de 8,6% da população economicamente ativa ao longo de 2023. Os dados dos rendimentos do trabalho do primeiro trimestre de 2023 revelam que, após a recuperação da renda ao longo de 2022, a renda média apresentou uma relativa estabilidade. No primeiro trimestre de 2023, o crescimento interanual da renda habitual média foi de 7,4%, apontando a desaceleração da recuperação da renda. A renda média atingiu R$ 2.900 no início de 2023 (em reais de março de 2023). No trimestre móvel terminado em abril, a renda média foi de R$ 2.891, e o crescimento interanual de 7,5%.

Carlos Eduardo Oliveira Jr.
Assessoria Econômica
Informações: secretaria@cnservicos.org.br