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Pesquisa mensal de Serviços (PMS) do IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) o setor de serviços foi responsável por 58% da totalidade do PIB variou 2,9% primeiro trimestre de 2023 (frente ao mesmo período de 2.022). Frente ao primeiro trimestre de 2022, o PIB (Produto Interno Bruto) de 2023 cresceu 4,0. Essa alta mantêm a elevação dos meses anterior na comparação com o quarto trimestre do ano passado.

Expansão econômica moderada, aonde, espera-se que a economia continue crescendo nos próximos trimestres, porém em um ritmo mais lento em comparação ao primeiro trimestre. Isso significa que os avanços serão menores, mas não necessariamente haverá uma recessão.

A possibilidade de um início de um ciclo de cortes nas taxas de juros, prevê-se que o Banco Central inicie um ciclo de redução das taxas básicas de juros. Isso pode estimular o consumo e os investimentos, contribuindo para um aumento da renda disponível.

O setor de serviços apresentou um desempenho positivo no primeiro trimestre, com destaque para os segmentos de transportes e atividades financeiras. Acredita-se que esse setor continue crescendo nos próximos trimestres, impulsionado pelo avanço do transporte de cargas e passageiros, além do bom desempenho no segmento de seguros financeiros.

Nos Serviços, houve resultados positivos em todas as atividades: Outras atividades de serviços (9,1%), Transporte, armazenagem e correio (7,5%), Informação e comunicação (5,7%), Atividades imobiliárias (2,8%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,8%), Comércio (1,8%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,7%).

Existem fatores que atuam em direções opostas em relação à trajetória de crescimento econômico. Por um lado, os efeitos defasados dos juros reais podem desacelerar a economia. Por outro lado, a desinflação observada no atacado tem melhorado a renda das famílias e reduzido o endividamento. A renda disponível para o consumo deve crescer acima da inflação, o que pode impulsionar a economia.

O arcabouço fiscal foi um passo importante para certa previsibilidade dos gastos públicos, mas ainda requer passos adicionais para dirimir as incertezas fiscais por completo. Espera-se que a reforma tributária se some a essa agenda e não haja retrocessos naquelas consolidadas. Se formos capazes de seguir avançando na direção da estabilidade econômica e política, os dividendos serão relevantes.

Carlos Eduardo Oliveira Jr.
Assessor Econômico
Informações: secretaria@cnservicos.org.br