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A inflação do setor econômico de Serviços registrou elevação em comparado ao mês anterior em fevereiro apresentou 1,41% no diante 0,60% a.m. em janeiro, 2.023, conforme medição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Serviços (IPCA). Neste período, o IPCA apresentou alta acumulada de 5,60%, em 12 meses, sendo 0,84% no mês de fevereiro acima da meta definida pelo governo.

Em 12 meses, o IPCA de serviços acumula alta de 7,84%. De nove grupos de produtos e serviços pesquisados oito tiveram alta, sendo mais intensas as dos grupos de educação. Já a alta de preços dos grupos vestuário desaceleraram Vestuário (-0,24%), com queda pelo segundo mês consecutivo.

O maior impacto com variação 6,28% no índice do mês veio da Educação. Na sequência, vieram Saúde e cuidados pessoais 1,26% e Habitação 0,82%, que aceleraram em relação a janeiro. Já Transportes 0,37% e Alimentação e bebidas 0,16, tiveram variações inferiores às do mês anterior. Os demais grupos ficaram entre o 0,11% de Artigos de residência e o 0,98% de Comunicação.

Segundo dados divulgados pelo IBGE, a inflação oficial do país, o IPCA acelerou para 0,84% em fevereiro, após aumento de 0,63% em janeiro. Com esse resultado, o IPCA acumula alta de 5,60% em 12 meses e 1,37% este ano.

A reoneração dos tributos em gasolina e etanol, que aconteceram no começo de março, devem também contribuir para leituras mensais elevadas.

Serviços em fevereiro a alta está fortemente relacionada a educação, aos cursos regulares, mas
também é resultado de pressão dos avanços em aluguel residencial e transporte por aplicativo, além de outros subitens que permanecem com aumentos, como pacotes turísticos.

Estudos observam na verdade uma queda subsequente na taxa de desocupação, que continua, aumento de rendimento real, e isso pode significar uma maior demanda pelo setor de serviços, que foi o setor mais prejudicado pela pandemia.

Embora a melhora no mercado de trabalho esteja sustentando a demanda por serviços, não há aceleração no ritmo e aumento de preços. Segundo ele, a inflação de serviços acumulada em 12 meses teve um pico recente em julho de 2022, quando alcançou 8,87%, engatando então uma trajetória de arrefecimento, passando de 7,80% em janeiro para 7,84% em fevereiro. No mês de fevereiro de 2022, a inflação de serviços foi de 1,41%.

Para combater a inflação, o Banco Central tem aumentado a taxa básica de juros (Selic), que passou de 2% em agosto de 2020 para 9,25% em setembro de 2021, buscando desestimular o consumo e conter a alta dos preços. Além disso, o governo tem adotado medidas para estimular a produção e a oferta de alimentos e outros produtos, visando reduzir a pressão inflacionária sobre os preços.

 

Carlos Eduardo Oliveira Jr.
Assessor Econômico
Informações: secretaria@cnservicos.org.br