Logo Corecon-SP

A Pesquisa Mensal de Serviços (IBGE), o volume de serviços prestados no Brasil
apresentou um avanço de 1% em setembro de 2.024, comparado com agosto de 2.024.

O setor de serviços no Brasil cresceu 1% em setembro de 2024, atingindo um novo
recorde na série histórica iniciada em 2011, de acordo com dados do IBGE. Esse avanço
consolidou o papel do setor como motor da atividade econômica, com crescimento
disseminado em quatro das cinco categorias analisadas. A alta foi puxada
principalmente pelos serviços profissionais, administrativos e complementares (1,4%) e
pelo segmento de informação e comunicação (1,0%).

Impactos econômicos:

• O desempenho impulsionou a revisão das projeções do PIB do terceiro trimestre,
de 0,6% para 0,7%.
Fatores impulsionadores:
• Eventos como o Rock in Rio e a Bienal do Livro de São Paulo contribuíram
positivamente.
• A inflação controlada e o mercado de trabalho aquecido sustentaram a demanda
por serviços.

Fatores impulsionadores:
• Eventos como o Rock in Rio e a Bienal do Livro de São Paulo contribuíram
positivamente.
• A inflação controlada e o mercado de trabalho aquecido sustentaram a demanda
por serviços.

A expansão do setor reforça as projeções de crescimento econômico no terceiro
trimestre. O PIB foi revisado elevando a sua previsão de 0,6% para 0,7%, destacando
a resiliência das atividades de serviços, comércio e indústria.

Principais Segmentos e Fatores Conjunturais
Quatro das cinco categorias de serviços cresceram:
1. Serviços profissionais, administrativos e complementares: alta de 1,4%.
2. Informação e comunicação: incremento de 1,0%.
3. Transportes: crescimento de 0,7%.
4. Serviços prestados às famílias: aumento de 0,4%.
5. Outros Serviços: redução de 0,3%

Eventos pontuais, como o Rock in Rio, e fatores sazonais, como a Bienal e a edição de
livros escolares, impulsionaram o resultado. Além disso, o desempenho positivo do setor
de tecnologia da informação refletiu tendências recorrentes no mercado.

Perspectivas
O mercado de trabalho aquecido e a inflação controlada sustentam a
recuperação. Apesar das expectativas de desaceleração no quarto trimestre, os
dados do setor sugerem que essa desaceleração poderá ser gradual. No
acumulado do ano, espera-se que o PIB cresça 3,2% em 2024, desacelerando
para 1,5% em 2025.

Carlos Eduardo Oliveira Jr.
Assessoria Econômica
Informações: secretaria@cnservicos.org.br