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Serviços mantem elevação de emprego em Agosto

O total de empregos gerados em agosto de 2.024 no CAGED (cadastro geral de empregados e desempregados) publicado, o setor de serviços obteve um saldo positivo de 118.364 mil ou seja 51% dos empregos formais.

Este desempenho robusto consolidou o setor como o principal motor de crescimento do emprego no país, superando a indústria (51.634 novos postos) e o comércio (47.761 novos postos).

O saldo positivo do setor de serviços reflete a recuperação da economia e o aumento da demanda por serviços em áreas como tecnologia, saúde, educação e turismo, que foram determinantes para esse avanço. No acumulado do ano, o setor continua a liderar a geração de empregos formais no Brasil, reafirmando sua importância para a recuperação econômica pós-pandemia.

O setor de serviços continuará sendo fundamental para a economia brasileira, sendo o principal empregador e uma importante fonte de inovação e competitividade. As perspectivas de crescimento do setor dependerão de fatores como a continuidade da recuperação econômica, o aumento da confiança do consumidor, e a modernização contínua das infraestruturas digitais e logísticas.

O crescimento foi observado em todos os estados brasileiros, com o setor de serviços puxando o aumento do emprego em regiões urbanas mais desenvolvidas, onde a demanda por serviços especializados é maior.

O Setor de Serviços em agosto de 2024 foi gerado um saldo de 118.364 postos de trabalho. Os dados registraram saldo positivo no nível de emprego em 6 (seis), dos Grandes Grupamentos de Atividades Econômicas:

Verificam abaixo quais subsetores de serviços influenciaram no resultado, a saber:

  • Transporte, armazenagem e correio (17.089 postos);
  • Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (40.512 postos);
  • Alojamento e alimentação (13.784) postos);
  • Serviços domésticos (17 postos);
  • Outros Serviços (7.964 postos);
  • Administração pública (38.998 postos).

A baixa desocupação reflete a expansão da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas, levando a taxa de desocupação baixas 6,6%.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de 2024 reflete um mercado de trabalho formal brasileiro que, apesar de desafios, tem se mostrado resiliente. Entre os pontos principais:

  1. Saldo positivo: O Brasil criou 1,3 milhão de empregos formais no primeiro semestre de 2024, com um estoque total de 43,8 milhões de de postos de trabalho formais, incluindo modalidades atípicas como trabalho intermitente.
  2. Tendência de crescimento: Em agosto de 2024, foram criados 232,5 mil empregos formais, apesar de o número ter ficado abaixo das expectativas do mercado financeiro.
  3. Distribuição por setores: Os setores que mais contribuíram para esse saldo positivo incluem serviços, construção civil e agropecuária. A recuperação da economia pós-pandemia e a implementação de novas políticas governamentais ajudaram a aquecer o mercado de trabalho formal.

O setor de serviços continuará sendo fundamental para a economia brasileira, sendo o principal empregador e uma importante fonte de inovação e competitividade. As perspectivas de crescimento do setor dependerão de fatores como a continuidade da recuperação econômica, o aumento da confiança do consumidor, e a modernização contínua das infraestruturas digitais e logísticas.

Carlos Eduardo Oliveira Jr.
Assessoria Econômica
Informações: secretaria@cnservicos.org.br