Logo Corecon-SP

PIB de Serviços tem forte crescimento no 2º Trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) o setor de serviços foi responsável por 58% no 2º Trimestre de 2024 da totalidade do PIB variou 3,5% 2º trimestre de 2024 (frente ao mesmo período de 2.023). Frente ao primeiro trimestre de 2023, o PIB (Produto Interno Bruto) de 2023 cresceu 1,0%.

O crescimento do setor de serviços, que alcançou 3,5% no 2º trimestre de 2024, contribuiu significativamente para o crescimento econômico do Brasil. O avanço no setor de serviços foi influenciado pelo crescimento de Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,0%), Comércio (1,4%) e Informação e comunicação (1,7%).

A economia brasileira está atravessando um bom momento, impulsionada por vários fatores:

i) o impacto da melhora das condições financeiras iniciada na 2a metade do ano passado e
que se estendeu até meados do 2o trimestre de 2024;
ii) o processo de desinflação, favorecendo o poder de compra das famílias;
iii) a robustez do mercado de trabalho, impulsionando ganhos de renda real;
iv) impulsos adicionais favoráveis sobre a renda das famílias, decorrentes sobretudo do âmbito
fiscal (precatórios, reajuste do mínimo e programas de transferência de renda); e
v) o bom momento do crédito

PIB e serviços estão no maior patamar da série histórica da pesquisa. Pela ótica da oferta, continua o crescimento dos serviços. E cerca de dois terços do PIB são correlacionados com serviços. PIB e serviços têm curvas parecidas.

Já pela ótica da demanda o destaque ficou por conta da continuidade do crescimento da Despesa de Consumo das Famílias (1,3%), da Despesa de Consumo do Governo (1,3%) e da Formação Bruta de Capital Fixo (2,1%). Com isso, a demanda doméstica apresentou a maior contribuição para o crescimento do PIB (1,4 p.p).

Por trás desse forte ritmo de crescimento está a mesma dinâmica observada em trimestres anteriores. Há uma grande expansão dos gastos públicos, incluindo elevadas transferências de renda, o que estimula o consumo das famílias, o que, por sua vez, gera expansão da produção e do emprego, o que anima os bancos a emprestarem mais, o que alavanca o consumo e realimenta todo o ciclo.

A força do mercado de trabalho e o expansionismo fiscal, em especial por meio de transferências de renda, impulsionaram a economia, também favorecida pelo crédito. Os efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, em maio, não impediram que o PIB ganhasse fôlego no segundo trimestre.

Carlos Eduardo Oliveira Jr.
Assessoria Econômica
Informações: secretaria@cnservicos.org.br