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O total de empregos no mês de maio de 2023 no CAGED (cadastro geral de empregados e desempregados) publicado, o setor de serviços obteve um saldo positivo de 83.915 mil ou seja 54% dos empregos formais.

O Brasil passou a ter 155.273 mil trabalhadores com carteira assinada a em maio de 2023. No mês os dados divulgados pelo Caged, houve saldo positivo na geração de vagas em todos os cinco grupos de atividades.

Os setores de serviços e construção civil foram os principais responsáveis pelo aumento na criação de empregos. O setor de serviços criou 83.915 postos formais, enquanto a construção civil gerou 27.958 vagas. O comercio civil gerou 15.412 vagas, e a indústria geral teve um saldo de 8.429 contratações. Na agropecuária, foram criadas mais 19.559 vagas.

Melhora da ocupação em quase todos os setores: A análise da taxa de crescimento interanual do emprego por setor de atividade econômica mostra que a melhora na ocupação é resultado da evolução positiva em grande parte dos segmentos.

O Setor de Serviços em maio de 2023 foi gerado um saldo de 83.915 postos de trabalho. Os dados registraram saldo positivo no nível de emprego nos 6 (seis) Grandes Grupamentos de Atividades Econômicas:

Verificam abaixo quais subsetores de serviços influenciaram no resultado, a saber:

• Transporte, armazenagem e correio (7.513 postos);
• Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais
e administrativas (37.731 postos);
• Alojamento e alimentação (5.346 postos);
• Serviços domésticos (26 postos);
• Outros Serviços (7.183 postos);
• Administração pública (26.116 postos).

Criação líquida de empregos por setor: Todos os setores da economia mostraram criação líquida de empregos nos últimos doze meses, com destaque para o comércio, serviços administrativos, indústria de transformação e
construção civil.

Esses dados mostram uma tendência positiva no mercado de trabalho brasileiro, com um crescimento no número de empregos e uma melhora na qualidade dos mesmos. No entanto, é importante continuar acompanhando os indicadores para
entender a sustentabilidade dessa recuperação econômica.

Os dados mostram que a melhora na ocupação abrange praticamente todos os setores da economia, embora em intensidades diferentes. No entanto, em comparação com as taxas interanuais do quarto trimestre de 2022, houve uma
desaceleração no crescimento da ocupação em 11 dos 13 setores analisados.

No entanto, parte dessa melhora na taxa de desocupação também é atribuída ao recuo da taxa de participação, que reflete o recuo da força de trabalho brasileira. Em abril de 2023, o contingente de pessoas pertencentes à força de trabalho era 0,8% menor do que no mesmo período do ano anterior.

Diante do contexto macroeconômico desafiador, com aperto monetário e menor dinamismo da economia global, é esperada uma pressão no crescimento do PIB e do mercado de trabalho em 2023. Assim, o cenário base previsto é de uma taxa média de desemprego de 8,6% da população economicamente ativa ao longo de 2023.

Carlos Eduardo Oliveira Jr.
Assessoria Econômica
Informações: secretaria@cnservicos.org.br