O Produto Interno Bruto (PIB) do setor de serviços foi responsável por 59% da totalidade do PIB e variou 2,3% no segundo trimestre de 2023. Se comparado ao mesmo período de 2022 o PIB de 2023 cresceu 3,4%, com destaque para o desempenho nos transportes e outros serviços. E pela ótica da demanda, o consumo das famílias também teve um trimestre mais forte, explicado por aumento no desempenho do mercado de trabalho, na redução da inflação e políticas de incentivo para compra de automóveis e de transferência de renda.
O crescimento no desempenho do mercado de trabalho ajudou a sustentar o ritmo de consumo das famílias em 0,9%. Esse desempenho foi alcançado através da ajuda do Governo por meio de políticas, desinflação,
O governo, ajudando por meio de algumas políticas, a desinflação, o mercado de trabalho e a massa salarial crescendo mantêm o consumo das famílias melhor.
Pelo setor de serviços, a economia brasileira voltou a mostrar sinal de força e continuou a crescer no segundo trimestre, o que mostra que existe uma resiliência da atividade econômica. O que puxou esse resultado dentro do setor de serviços foram os serviços financeiros, especialmente os seguros, como os de vida, de automóveis, de patrimônio e de risco financeiro. Também se destacaram os serviços jurídicos e de contabilidade como outros serviços.
Os serviços avançaram 2,3% na mesma comparação. O melhor resultado foi em atividades financeiras, seguros e serviços relacionados, totalizando 6,9%, com destaque para os seguros, especialmente seguros de automóveis, seguros de vida, seguros de riscos financeiros e patrimoniais. Outras atividades também cresceram, como: Informação e comunicação (3,8%), Transporte, armazenagem e correio (3,4%), Atividades imobiliárias (2,8%), Outras atividades de serviços (2,4%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,6%) e Comércio (0,1%).
Um outro ponto de desaceleração tem a ver com o aperto monetário. A queda da taxa básica de juros (Selic) leva um período para beneficiar a economia e só deve resultar em algum alívio para a atividade apenas no ano que vem. As reformas que estão sendo aprovadas, o novo arcabouço fiscal, e a tão esperada reforma tributária, elevam a confiança dos agentes econômicos para realizarem investimentos.
A taxa de investimento no segundo trimestre de 2023 foi de 17,2% do PIB, mantendo-se abaixo da observada no mesmo período do ano anterior (18,3%). A taxa de poupança passou de 18,4% no segundo trimestre de 2022 para 16,9% em 2023.
Carlos Eduardo Oliveira Jr.
Assessor Econômico
Informações: secretaria@cnservicos.org.br
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