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O total de empregos no mês de janeiro de 2023 no CAGED (cadastro geral de empregados e desempregados) publicado, o setor de serviços obteve um saldo positivo de 40.686 mil ou seja 49% dos empregos formais.

O Brasil passou a ter 83.287 mil trabalhadores com carteira assinada a em janeiro de 2023. No mês os dados divulgados pelo Caged a houve saldo positivo na geração de vagas em quatro dos cinco grupos de atividades pesquisados.

Resiliência do mercado de trabalho formal deve atenuar desaceleração do consumo no primeiro trimestre. Em janeiro, o saldo de geração de empregos com carteira assinada foi de 83,2 mil vagas. Resiliência do mercado de trabalho formal deve atenuar
desaceleração do consumo no primeiro trimestre.

Janeiro é tradicionalmente um mês forte, porém temos uma política monetária ainda restritiva. O BC tem uma tarefa importante de monitorar processo econômico para a retomada da economia. Os juros altos sacrificam demasiadamente a população de baixa renda do País.

O Setor de Serviços em janeiro de 2023 foi gerado um saldo de 40.686 postos de trabalho. Os dados registraram saldo positivo no nível de emprego nos 4 (quatro) Grandes Grupamentos de Atividades Econômicas:

Verificam abaixo quais subsetores de serviços influenciaram no resultado, a saber:

• Transporte, armazenagem e correio (2.688 postos);
• Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais
e administrativas (16.447 postos);
• Alojamento e alimentação (-2.353) postos);
• Serviços domésticos (-21 postos);
• Outros Serviços (4.461 postos);
• Administração pública (19.463 postos).

Alguns pontos negativos impactaram nestes números de janeiro as Lojas Americanas acabam provocando impacto no mercado. Alternando as perspectivas para 2023 para uma política monetária ainda restritiva.

Além disso, destacamos que o nível de endividamento das famílias e o comprometimento de renda em alta, somado ao aumento de despesas fixas em janeiro, levam as empresas a reduzir as contratações diante da expectativa de redução do
consumo.

A alta no endividamento da população e do custo da cesta básica, dificultaram a geração de empregos formais em janeiro deste ano sob o impacto de juros altos, de esgotamento dos efeitos das políticas de estímulo e embalado por incertezas o mercado formal de emprego desacelerou a economia.

O resultado positivo para o mês é consistente com o padrão histórico do período, no entanto, em termos de magnitude, o saldo de janeiro veio abaixo do observado para o mesmo período nos últimos três anos.

Prospectivamente, avaliamos que o mercado formal de trabalho seguirá em desaceleração em consequência da política monetária contracionista em curso, que, aliada à desaceleração da economia mundial e um menor espaço para expansão de
gastos fiscais, deverá limitar o crescimento da atividade econômica doméstica neste ano.

Carlos Eduardo Oliveira Jr.
Assessoria Econômica
Informações: secretaria@cnservicos.org.br

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