Inflação de Serviços tem pequena elevação em Agosto
Em Agosto de 2024, a inflação de serviços registrou uma variação de 0,24%, apresentando uma pequena elevação. No mês de agosto ocorreu uma deflação geral medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de -0,02%, com uma taxa acumulada de 4,24% nos últimos 12 meses.
A análise da inflação de serviços em agosto de 2024 revela uma desaceleração de 0,75% em julho para 0,24%, refletindo a queda nos preços de serviços ligados ao turismo, como passagens aéreas e pacotes turísticos, após o pico de demanda nas férias de julho. Essa diminuição alivia a pressão sobre o orçamento das famílias e contribui para um cenário de menor inflação geral. No entanto, o índice acumulado de serviços em 12 meses subiu para 5,18%, mostrando a persistência de pressões inflacionárias devido a fatores como o aumento de custos e a demanda contínua.
A persistência da inflação de serviços no acumulado pode ter efeitos de médio prazo sobre a economia, principalmente nos setores que enfrentam elevações mais marcadas, como alimentação fora de casa, educação e saúde. O aumento do emprego e do PIB contribui para a demanda por serviços, mas também sustenta as pressões inflacionárias, exigindo uma política monetária atenta. Em termos sociais, as famílias de baixa renda são as mais impactadas, já que tendem a gastar uma parte maior de sua renda em serviços essenciais, como transporte e educação.
A inflação no período do setor econômico tem elevação comparado ao mês anterior em Agosto apresentou -0,02% diante 0,75% a.m. em Julho, 2.024, conforme medição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Serviços (IPCA).
IPCA. Essa queda foi impulsionada pela diminuição dos preços de serviços ligados ao turismo, como passagens aéreas e pacotes turísticos, após o pico das férias de julho. No entanto, a inflação de serviços em 12 meses subiu para 5,18%, o que reflete uma pressão contínua em serviços mais essenciais, como alimentação e saúde, devido ao aumento de custos e demanda crescente,
principalmente em um cenário de recuperação econômica com maior geração de empregos.
Inflação de serviços subjacentes e dos cinco núcleos de inflação acompanhados pelo BC vieram menores que o esperado. Na métrica dessazonalizada e anualizada, a primeira desacelerou de 5,59% para 5,35% em agosto, enquanto a segunda passou 4,63% para 4,37%.
O impacto da leve deflação no índice geral sinaliza uma melhoria no controle de preços, auxiliada pela moderação em setores como energia elétrica e combustíveis. A inflação de itens monitorados pelo governo também recuou, o que contribui para a manutenção do poder de compra das famílias. Contudo, a persistência na alta de serviços pode indicar que pressões internas, como o aquecimento da economia e custos de produção, continuam a impactar o consumidor final, particularmente em serviços essenciais, como educação e saúde.
Pela primeira vez em mais de um ano, a inflação brasileira registrou uma variação mensal negativa em agosto, ajudada pela queda dos preços de energia elétrica e de alimentos. O mês passado mostrou ainda melhora em algumas aberturas acompanhadas de perto por analistas e pelo Banco Central. Apesar disso, a avaliação é que o alívio foi apenas pontual e que setembro deverá ver reversão destes movimentos, na esteira da estiagem prolongada.
Carlos Eduardo Oliveira Jr.
Assessoria Econômica
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