Serviços tem crescimento de emprego reduzido em maio
O total de empregos gerados em maio de 2.024 no CAGED (cadastro geral de empregados e desempregados) publicado, o setor de serviços obteve um saldo positivo de 69.309 mil ou seja 53% dos empregos formais.
O Brasil passou a ter 131.814 mil trabalhadores com carteira assinada em março de 2.024. No acumulado do ano os dados divulgados pelo Caged, foram 1.102.670, sendo o setor de serviços responsável por 630.054 (57% de participação), houve saldo positivo na geração de vagas em todos os cinco grupos de atividades.
O país acumula criação de 1.102.670 vagas em 2024 até maio, ante 874.289 no mesmo período do ano passado.
Serviços lideraram a abertura líquida de vagas, com 69.309 novos postos, seguidos pela agropecuária (19.836), construção (18.149), indústria (18.145) e comércio (6.375). O país também gerou liquidamente em maio 37.573 novos postos de trabalho intermitente, de aprendizes, temporários, contratados por Cadastro de Atividades Econômicas da Pessoa Física ou com carga de até 30 horas. O salário médio de admissão com carteira assinada ficou em R$ 2.132,64 em maio (ante R$ 2.135,94 em abril). Já o salário médio de demissão ficou em R$ 2.205,97 em maio (R$ 2.216,11 um mês antes).
Os sinais de estacionariedade da taxa de juros deixou de dar um fôlego para o empresariado que, consequentemente, deixou de gerar um aumento do nível formal de emprego.
A tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul no primeiro semestre, somada ao balanceamento do mercado de trabalho após o período pandêmico, pode explicar a queda na abertura de postos de trabalho em maio teve como um dos desdobramentos a queda do volume de vagas de setores como os de serviços e o de comércio, que ficou pouco à frente do dado do setor agropecuário.
Em resumo, apesar dos impactos regionais adversos, o setor de serviços manteve um crescimento sólido em termos de geração de empregos no país.
O Setor de Serviços em maio de 2024 foi gerado um saldo de 69.309 postos de trabalho. Os dados registraram saldo positivo no nível de emprego em 6 (seis), dos Grandes Grupamentos de Atividades Econômicas:
Verificam abaixo quais subsetores de serviços influenciaram no resultado, a saber:
• Transporte, armazenagem e correio (6.497 postos);
• Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (30.798 postos);
• Alojamento e alimentação (872) postos);
• Serviços domésticos (26 postos);
• Outros Serviços (6.918 postos);
• Administração pública (24.238 postos).
Em maio de 2024, o setor de serviços foi o principal responsável pela criação de empregos formais no Brasil, representando a maior contribuição entre os setores econômicos. A diferença entre comércio e agro costuma ter uma distância bem acentuada, diferentemente do registrado no atual levantamento.
No entanto, houve impactos negativos específicos em algumas regiões. No Rio Grande do Sul, por exemplo, enchentes causaram o fechamento de vagas, especialmente no setor de bares e restaurantes, que concentraram metade das 4,2 mil vagas fechadas no setor de serviços no estado.
Carlos Eduardo Oliveira Jr.
Assessoria Econômica
Informações: secretaria@cnservicos.org.br