Serviços avança na geração de emprego em Março
O total de empregos gerados em marços de 2.024 no CAGED (cadastro geral de empregados e desempregados) publicado, o setor de serviços obteve um saldo positivo de 148.722 mil ou seja 61% dos empregos formais.
O Brasil passou a ter 244.310 mil trabalhadores com carteira assinada em março de 2.024. No acumulado do ano os dados divulgados pelo Caged, foram 719.033, sendo o setor de serviços responsável por 419.286 (58% de participação), houve saldo positivo na geração de vagas em todos os cinco grupos de atividades.
Esse crescimento no setor de serviços é um indicativo importante da recuperação econômica, já que esse segmento desempenha um papel significativo na economia brasileira, abrangendo uma ampla gama de atividades, desde tecnologia da informação até turismo e hospitalidade. A criação de empregos neste setor é essencial para impulsionar o crescimento econômico e promover a estabilidade no mercado de trabalho.
Dados do mercado de trabalho se mostraram mais benignos do que o esperado em março. A taxa de desemprego foi de 7,9% no primeiro trimestre do ano, abaixo das expectativas de mercado. A população ocupada teve alta tanto pelo lado dos formais quanto dos informais, reforçando ainda uma resiliência do mercado de trabalho no primeiro trimestre.
O Setor de Serviços em fevereiro de 2024 foi gerado um saldo de 148.722 postos de trabalho. Os dados registraram saldo positivo no nível de emprego em 6 (seis), dos Grandes Grupamentos de Atividades Econômicas: Verificam abaixo quais subsetores de serviços influenciaram no resultado, a saber:
• Transporte, armazenagem e correio (27.077 postos);
• Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (49.579 postos);
• Alojamento e alimentação (7.279) postos);
• Serviços domésticos (09 postos);
• Outros Serviços (7.988 postos);
• Administração pública (56.790 postos).
Esse cenário positivo de emprego e renda é um dos motivos que justificam a expectativa de um crescimento do PIB mais forte no primeiro trimestre, dando mais força para o consumo das famílias. Ao mesmo tempo, tende a manter sob pressão os preços de serviços mais sensíveis à demanda, um fator de cautela para a política monetária.
O avanço do emprego formal ajudou a elevar a renda média do trabalhador para R$ 3.110, alta de 1,1% em um trimestre, impulsionando também a massa de salários em circulação na economia para novo recorde: R$ 307,226 bilhões de reais, uma expansão de 0,9% em um trimestre, R$ 2,879 bilhões a mais.
Carlos Eduardo Oliveira Jr.
Assessoria Econômica
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