Serviços lidera crescimento do PIB em 2024
O Produto Interno Bruto (PIB) o setor de serviços foi responsável por 59% no período de 2.024. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 3,4% em 2024, totalizando R$ 11,7 trilhões. (frente
ao mesmo período de 2.023). O setor de serviços registrou um crescimento de 3,7% no acumulado do ano, sendo o principal motor da expansão econômica.
Análise do Setor de Serviços
• Expansão do mercado de trabalho: O crescimento do emprego formal contribuiu para o aumento da demanda por serviços.
• Turismo e eventos: Houve uma recuperação significativa, impulsionada pelo crescimento do turismo doméstico e internacional.
• Digitalização e inovação: O avanço dos serviços digitais, fintechs e plataformas de tecnologia trouxe maior dinamismo ao setor.
• Demanda por serviços de saúde e educação: Setores essenciais continuaram crescendo devido ao aumento da população e maior demanda por qualificação profissional
Apesar do bom desempenho anual, o setor de serviços apresentou sinais de desaceleração no final de 2024:
• Política monetária restritiva: O Banco Central manteve juros elevados para conter a inflação,reduzindo o consumo e os investimentos.
• Queda no consumo das famílias: A alta dos juros e o endividamento impactaram o consumo.
• Impacto da desaceleração global: A economia mundial cresceu menos do que o esperado, afetando exportações de serviços.
• Inflação nos serviços: O aumento dos preços no setor reduziu a capacidade de consumo da população.
A expectativa para 2025 é de uma moderação no crescimento do setor de serviços. A recuperação dependerá de:
• Possível redução da taxa de juros pelo Banco Central.
• Aumento da confiança do consumidor.
• Crescimento da renda e do emprego formal.
• Continuidade da digitalização e inovação nos serviços.
O setor de serviços foi o principal motor do crescimento do PIB brasileiro em 2024, com um desempenho sólido ao longo do ano. No entanto, os sinais de desaceleração no último trimestre refletem desafios macroeconômicos, como política monetária restritiva e perda de fôlego no consumo. Para 2025, o cenário dependerá da flexibilização da política monetária e do comportamento da demanda interna.
Carlos Eduardo Oliveira Jr.
Assessor Econômico
Informações: secretaria@cnservicos.org.b