O presidente do Corecon-SP, Pedro Afonso Gomes, esteve presente, em 20 de agosto, ao evento destinado à discussão de dois temas: fraudes em contratos eletrônicos bancários e o superendividamento, no auditório do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, organizado pelas Coordenadorias de Direito Bancário e de Direito do Consumidor da Escola Paulista de Magistratura (EPM).
O seminário foi aberto pelo Desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, presidente do TJSP, que destacou em sua fala que questões bancárias têm gerado um índice de judicialização excessiva, com um aporte de mais de 15 milhões de processos no Judiciário paulista, em que se gastam muitos recursos humanos e financeiros, que poderiam, segundo ele, estar sendo direcionados para outras áreas de maior carência da sociedade brasileira.
A coordenação do Seminário coube ao Desembargador Roberto Nussinkis Mac Cracken – graduado em Ciências Econômicas e que manteve seu registro como economista, no CORECON-SP até sua posse na Magistratura – e ao Desembargador Spencer Almeida Ferreira, que mencionou a presença dos Economistas no evento, ressaltando a importâncias desses profissionais na solução de conflitos na área bancária.
Seminário
Contribuíram com as exposições, na sessão destinada à discussão das fraudes em contratos eletrônicos, o Juiz Vitor Frederico Kumpel e os Advogados Paulo Celso Pompeu, representando a FEBRABAN, e Marcelo Tesheiner Cavassani, que representou a OAB-SP, além do Desembargador Spencer Almeida.
Já na segunda sessão, em que se discutiu o Superendividamento, foram palestrantes o Desembargador Tasso Duarte de Melo, o Juiz Alexandre David Malfatti, o Advogado Álvaro Felipe Rizzi Rodrigues, representando o Banco Itaú Unibanco, e o Desembargador Roberto Mac Cracken.
Por fim, o presidente Pedro Afonso Gomes conversou com o Desembargador Gilson Delgado Miranda, Diretor da Escola Paulista da Magistratura, que cuida da formação continuada de juízes do Brasil todo.
No encontro, Pedro lembrou da antiga relação entre a EPM e o CORECON-SP, que data de 2008, quando o Conselho contribuiu com aulas de Economistas nos cursos de aperfeiçoamento e formação inicial de Magistrados.
O Desembargador Gilson afirmou querer contar com a parceria dos Economistas e de autarquia tão conceituada na sociedade quanto é o CORECON-SP, e que brevemente retomaria a conversa com o Presidente.
