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Segundo os dados obtidos pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), em setembro de 2023 tivemos o aumento de 46% da quantidade de empregos oferecidos, totalizando 98.206 mil empregos formais.

Com o novo salto no setor de serviços, o Brasil passou a ter mais de 211 mil trabalhadores com carteira assinada, sendo um crescimento positivo nos 5 principais setores, sendo eles serviços, indústria, agricultura, construção civil e comércio.
Nos últimos meses temos visto forte crescimento no setor de serviços, sendo ele o setor mais importante para a geração de empregos formais no Brasil.

As empresas que desempenham trabalho presencial, como as de atividades complementares, sendo elas de manutenção, portaria, segurança, limpeza e administrativo tem impulsionado o crescimento do setor de serviços.

Os números publicados pelo CAGED refletem a resiliência das atividades no mercado de trabalho e podem apontar para uma necessidade de queda nos juros, mesmo com a desaceleração das atividades. O que leva a situações como: juros altos.
Os juros altos têm impactado na redução de oportunidades no mercado de trabalho.

Em termos de inflação e salários de serviços, o cenário atual pode indicar a necessidade de manutenção ou encurtar o afrouxamento monetário em curso.

No mês de setembro, o setor de serviços gerou o aumento no nível de emprego em 5 dos 6 grandes grupamentos de atividades econômicas, como:

Transportes, armazéns e correios, sendo 13.342 postos;
Setor de Comunicação, atividades financeiras, imobiliárias e administrativas, totalizando 41.724 postos.
Alojamento e alimentação, com 16.642 postos;
Serviços domésticos, 6 postos;
Administração Pública, 20.383 postos
Outros serviços, 6.109 postos.

Analisando as tendências de curto prazo, com média móvel de três meses, vemos o arrefecimento de 115 mil vagas entre os meses de agosto e setembro de 2023. Se comparado ao mesmo período de 2022, a desaceleração fica evidente.
No terceiro trimestre de 2022, houve crescimento médio de 175 mil postos criados de forma líquida, contra 94 mil do último trimestre. Sendo assim, o mercado de trabalho formal apresenta resiliência, com desaceleração gradual. Ainda que a trajetória seja de desaceleração, o emprego formal segue resiliente e crescente em outros setores, sendo o maior, o setor de serviços.

Para os próximos meses, espera-se a manutenção desse comportamento.
O salário médio de admissão registrou uma alta de 0,5% na margem, atingindo R$2.038.
Além disso, houve queda na taxa de desemprego em 7,7%. O mês de setembro registra crescimento da população empregada, resultado do aumento na ocupação informal.

Carlos Eduardo Oliveira Jr. Assessoria Econômica Informações: secretaria@cnservicos.org.br