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Temos debatido arduamente o por que o Brasil não decola.
E muitas vezes temos pensado que nosso atraso é resposta apenas da política monetária, fiscal e tributária.

No entanto essas políticas se mal trabalhadas, são capazes de trazer atraso a Nação.

Quando olhamos o Brasil, notamos a existência de dois brasis, o sul e sudeste avançado e próspero.

Enquanto o centro-oeste tem se desenvolvido ao longo dos últimos anos, em função do agronegócio que se instalou na região.

Já o Norte e Nordeste, vivem o atraso extremo, sem desenvolvimento, investimentos e o principal a esperança de um dia melhor.

E na busca por uma vida melhor, abandonam suas origens para subempregos no sudeste.

Estamos falando de regiões com enorme potencial turístico e industrial, mas o extremismo condena um povo ao atraso.

No entanto ao contrário do que imaginamos, o Brasil tem leis severas na proteção ambiental: até 80% de uma propriedade na Amazônia não pode ser utilizada.

Para regiões já pobres, isso representa um entrave ao desenvolvimento local e ao aumento de renda.

Segundo um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que foi publicado pela Agência Senado, aponta que 38,5% da população do estado do Pará vive abaixo da linha da pobreza, enquanto 6% estão em extrema pobreza.

E a pobreza tem um custo alto: De acordo com o Ranking do Saneamento 2024, publicado pelo Instituto Trata Brasil, que avalia os serviços básicos das 100 maiores cidades do país, Manaus ocupa a 86ª posição, figurando entre os 20 municípios com os piores índices.

Como um país rico em águas, com as mais rígidas leis de proteção ambiental não conseguiu resolver o saneamento básico?

De que adianta não derrubar uma árvore, e condenar um povo ao atraso em nome de um mundo melhor. Se nem saneamento básico eles têm.

Hoje o Brasil atende uma agenda europeia em detrimento da derrota do Brasileiro. O fato de o Brasil não explorar suas riquezas não impede que a França por exemplo, ainda controle parte de suas Guianas.

Conforme estudos realizados pelo IPEA e Embrapa, existe uma maneira sustentável para produzir na Amazônia.

Iremos receber a COP 30, exibiremos um Brasil atrasado, com pessoas pobres vivendo sem saneamento básico, numa região onde não falta água.

Miseráveis em estados que ficam em cima de riquezas naturais como petróleo e niobio. Analfabetos numa terra que já produziu escritores como Machado de Assis.

Enquanto a Europa quer selva, mas não consegue ajudar a evitar as queimadas e o desmatamento na floresta do Congo, ou mesmo na floresta de Taiga.

O brasileiro, principalmente o nortista quer sair da miséria e deixar de ser referência do atraso