O total de empregos gerados no ano de 2.023 no CAGED (cadastro geral de empregados e desempregados) publicado, o setor de serviços obteve um saldo positivo de 886.256 mil ou seja 60% dos empregos formais.
O Brasil passou a ter 1.483.631 mil trabalhadores com carteira assinada no ano de 2.023. No acumulado do ano os dados divulgados pelo Caged, houve saldo positivo na geração de vagas em todos os cinco grupos de atividades.
O mercado de trabalho brasileiro permanece sólido, apesar da desaceleração no emprego em um contexto de crescimento econômico mais moderado. Teremos um avanço moderado da população ocupada no curto prazo, diante da desaceleração em curso da economia global, dos efeitos defasados da política monetária doméstica, do menor impulso fiscal e do fim do impulso expressivo do setor agropecuário.
O ambiente de redução na taxa de juros, maior contingente de trabalhadores com carteira assinada e crescimento na renda destinada ao consumo das famílias podem fazer o mercado de trabalho mostrar novo impulso na geração de vagas ao longo de 2024.
A renda está aumentando. O crédito tem a ver com juros, então, havendo redução de juros, há sim essa possibilidade desse aumento do crédito, e parte desse crédito ser convertido para o consumo das famílias.
A trajetória de redução de juros iniciada em 2023, irá auxiliar o barateamento do crédito impactaria positivamente o mercado de trabalho via consumo das famílias. Seria uma combinação favorável para quem produz, o setor produtivo, e que refletiria favoravelmente no mercado de trabalho.
No segundo trimestre de 2023, o rendimento médio do trabalho no setor de serviços alcançou R$ 3.226,53. Os salários pagos nos serviços foram 13,5% superior ao da média da economia e 22,1% maiores que os da indústria de transformação.
Setor de Serviços em 2023 foi gerado um saldo de 886.256 postos de trabalho. Os dados registraram saldo positivo no nível de emprego em 6 (seis), dos Grandes Grupamentos de Atividades Econômicas: Verificam abaixo quais subsetores de serviços influenciaram no resultado, a saber:
• Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (380.752 postos); • Alojamento e alimentação (119.791) postos); • Serviços domésticos (55 postos); • Outros Serviços (66.849 postos); • Administração pública (204.859 postos).
O emprego com carteira assinada no ano passado foi puxado pelo setor de serviços. Os subsetores que mais contrataram foram informação, comunicação, financeiro, imobiliário, atividades administrativas, serviço público e educação e saúde.
Assim, todo esse processo de recuperação com efeitos bastante positivos na população ocupada, contribuíram para que cheguemos agora com essa taxa de desocupação bem reduzida.
Carlos Eduardo Oliveira Jr.
Assessoria Econômica
Informações: secretaria@cnservicos.org.br